Oiii! Tudo bem com vocês?

Continuando sobre Buenos Aires…

No post anterior eu falei um pouco sobre a cidade e seus bairros. Hoje vou falar sobre o hotel em que ficamos e algumas dicas que achamos úteis e que foram coletadas de sites, blogs, relatos de pessoas conhecidas que foram para lá e nossa própria experiência.

Ficamos no hotel Loi Suites Esmeralda, que fica no Retiro, um bairro entre o Centro e a Recoleta – ou seja, super bem localizado para nós que íamos pela primeira vez e tínhamos muito o que fazer a pé nessa região (a 1 quarteirão da Plaza San Martín, a 2 quarteirões da calle Florida, a 1 quarteirão da Av. Santa Fé, uma das maiores e mais movimentadas de BsAs. Atravessando essa avenida você está na Recoleta! Também fica a 2 quarteirões da Avenida 9 de Julio). Adoramos!! Ele é antigo e simples, mas confortável, com quartos espaçosos e limpos (o nosso tinha mesinha, poltrona, corredor com frigobar, cafeteira e alguns outros utensílios), banheiro espaçoso (com amenities de banho, como sabonete, shampoo e condicionador. Não sei se prestavam porque não usamos, mas pelo menos na emergência tem alguma coisa, rs), um bom café da manhã  (croissants deliciooosos!!) e equipe super prestativa. Fica em uma rua de pedestres, o que significa que é bem silencioso, não tivemos problema algum com barulho. Apenas tarde da noite os táxis eram permitidos entrar na rua. Um ponto suuuuuper importante é que a cama não eram duas de solteiro juntas (que fica aquele buraco chato e super incômodo no meio, sabe?!), mas sim uma de casal mesmo, ótima. O hotel também tem elevador (pequeno, mas suficiente), computadores para o hóspede entrar na internet e uma recepção para ficar confortavelmente esperando seu táxi. Ponto ruim é que a internet no quarto é paga, o que eu acho péssimo para hotéis nos dias de hoje.

Não procuramos luxo nessa viagem, já que passaríamos 80% do tempo fora do hotel. Quando nosso roteiro não inclui tempo para usufruir da estrutura do hotel, buscamos sempre um equilíbrio entre localização, limpeza, conforto e budget (orçamento). Eu, particularmente, olho sempre as fotos do banheiro, rsrsrs, tem que ser o ponto alto do quarto! Já citei aqui antes, mas olhamos muito as fotos dos próprios hóspedes colocadas no site TripAdvisor (um site colaborativo onde o ranking e pontuação dos hotéis e atrações turísticas são dados pelos próprios usuários/hóspedes).

Gente, eu, tabacuda, esqueci completamente de tirar fotos do quarto!! #fail
Mas peguei algumas do Booking (aliás, ótimo site para pegar tarifas promocionais de hotéis) e do site do hotel, nosso quarto era bem parecido:

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Algumas também da área útil e recepção:

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Dicas gerais sobre Buenos Aires

1. Ande sempre com dinheiro trocado. Os taxistas vão fazer de tudo para não lhe dar troco e os ônibus só aceitam moedas, e ainda mais com o dinheiro certinho da passagem, não têm troco. A título de informação, nenhum lugar que nós íamos dava menos de 50 pesos a corrida.

2. Tenha sempre em mãos não apenas o endereço que você vai, mas referências dele. Nunca diga para os taxistas que quer ir para “calle Costa Rica, 56”, diga “calle Costa Rica con Fitz Roy” (quando o local for em uma esquina, por exemplo), ou “calle Nicaragua, entre Thames y Jorge Luis Borges”. Sempre fale o nome das ruas ou pontos de referência para eles e, se possível, ainda diga o caminho que quer fazer, se pela a avenida tal, dobrando na rua tal, etc. (você pode facilmente descobrir isso colocando o endereço no Google Maps e fazendo uma rota de onde você está para onde você quer ir, ou simplesmente olhando pontos de referência do endereço no mapa). O motivo disso é que os taxistas de lá, assim como os de todo o mundo, ao notarem que você é turista e não sabe de nada do caminho, vão te levar pelo caminho mais longo e dar voltas e voltas, para a corrida ficar mais cara. É lógico que existem exceções, mas eles são muito famosos por isso e eu li vááários relatos de pessoas que passaram por essa situação. É sempre muito importante, em qualquer cidade do mundo que você for, ter pelo menos ideia do local para onde está indo, até mesmo por motivos de segurança.

3. Para saber uma média do valor da corrida de táxi, entre no site viajoentaxi.com.ar. É uma estimativa, já que o engarrafamento e outras coisas podem contribuir para alteração de valor. Nos carros também existem adesivos colados nos vidros identificando taxistas não fumantes.

4. Ainda sobre os táxis, evitar pegar táxis de rua e usar mais os chamados “remises” – são como táxis privativos, que custam um pouquinho mais caro, mas a segurança é muito maior. Peça na recepção do hotel para chamá-los e leve com você o telefone de uma empresa, caso precise. Alguns restaurantes também chamam para os clientes.

5. Para fazer câmbio em bancos e casas de câmbio é preciso apresentar a identidade ou passaporte (o documento que você tiver usado para entrar no país) mais a papeleta de entrada que lhe deram na imigração. Sem isso, esquece, eles não vão trocar a moeda (pelo menos os lugares legalmente habilitados).

6. Chegando pelo aeroporto de Ezeiza, a filial do Banco Nación, no terminal A (do lado de fora do desembarque), tem cotações amigáveis e funciona 24 horas por dia, todos os dias. No Centro de Buenos Aires, as melhores cotações são oferecidas pelas corretoras de câmbio da calle Sarmiento. Entre elas estão: Cambio América (nº 501), Multifinanzas (nº 448) e Giovinazzo (nº 463). Mas sempre pesquise antes, inclusive as cotações aqui no Brasil. Apesar de a experiência dizer que nunca dificilmente são as melhores, é importante levar algum dinheiro na moeda estrangeira para os primeiros gastos com táxis, alimentação e alguma emergência.

7. Horários comerciais:
Bancos e casas de câmbio: 2ª à 6ª feira de 10h às 15h
Escritórios comerciais: geralmente das 9h às 12h e das 14h às 19h
Lojas e negócios: das 9h às 20h e aos sábados das 9h às 13h. Alguns funcionam aos domingos também.
Cafés, casas de chá, bares e pizzarias estão quase sempre abertos até às 2h da manhã

♦ Obs.: É importante ressaltar que o horário de almoço é entre 12h e 16h, só voltando os restaurantes a funcionar às 20h. Caso no seu roteiro você não pare para comer nesse horário, vai ter que se contentar com lanches até o horário de reabertura dos restaurantes. Chegamos a ficar quase sem almoço um dia, pois chegamos 14h45 no restaurante e ele ia fechar às 15h.

8. Para ligar para o Brasil, deve-se discar 00 + 55 + código da cidade. Pode-se fazer ligações com tarifa reduzida de 22h às 8h (consultar sua operadora e/ou recepção do hotel). O código da Argentina é 54 e o de Buenos Aires é 11.

9. Essa vale para todas as grandes capitais e alguns devem estar carecas de ler/saber, mas é sempre bom alertar: cuidado com os pertences e a exposição. Em um mundo cada vez mais louco, violento e em crise, todo cuidado é pouco. A situação da Argentina atualmente (2014) é péssima, a inflação está “truando” lá e a economia está de mal a pior, o que torna BsAs uma cidade com elevado grau de violência e pessoas desesperadas. Furtos e roubos acontecem principalmente com os mais descuidados, e os “oportunistas” costumam diferenciar o turista justamente por ser aquele que mais anda deslumbrado com as coisas, tirando fotos de tudo, esquecendo várias vezes que por uma desatenção suas férias podem se transformar em dor de cabeça. Passeie pela cidade, mas nada de ficar exibindo joias, câmeras e coisas de valor. Ande também com a cópia autenticada dos seus documentos, deixando os originais no cofre do quarto do hotel (a não ser que você vá fazer câmbio de moeda, daí tem que ser o original).

10. Ande sempre com telefones úteis anotados e fáceis de achar. Esses foram os que consideramos importantes:
– Taxi Premium – (54 11) 5238-0000 / 4374-6666 (Serviço Online: www.taxipremium.com)
– Radio Taxi Buenos Aires – (54 11) 4566 5777
– AEROPUERTO INTERNACIONAL DE EZEIZA – (54 11) 5480 6111
– ASISTENCIA AL TURISTA NACIONAL O EXTRANJERO – 147
– DEPARTAMENTO DE POLICÍA – 101
– EMERGENCIAS MÉDICAS – 107
– EMERGENCIAS DEFENSA CIVIL – 103
– EMBAJADA DE BRASIL EN ARGENTINA – (54 11) 4515-2400 (Cerrito, 1350 / [email protected] / Horário de funcionamento: Segunda à sexta, 9h-18h).

Nas próximas publicações falarei sobre o que e como fizemos em cada lugar que visitamos durante 5 dias de viagem. Quem tiver algo a mais para acrescentar, comenta aqui, com certeza vai ser de grande ajuda para quem ainda vai. Beeeijos!

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Leia também:
Muchos Buenos Aires! Parte I – Panorama geral da cidade
Muchos Buenos Aires! Parte III – Roteiro Centro
Seguro viagem: por que contratar e como escolher

2 comentários em “Muchos Buenos Aires! Parte II – Hospedagem e dicas gerais

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