Ahhh, Grécia! Não sei por que, mas toda vida ao começar a fazer um post sobre a Grécia eu suspiro! Aliás, eu até sei 😛 Um país cheio de ilhas paradisíacas, culinária maravilhosa e uma história fascinante… Não, não há crise* no mundo que me faça mudar de ideia: VÁ PRA GRÉCIA! O nosso 3º destino de lua de mel, foi essa ilha linda chamada Kefalonia!
*Quando fomos o país estava em crise e alguns aconselhavam a não ir. Eu não perderia a oportunidade…
Kefalonia ou Cefalônia é a maior ilha do mar jônico. Pertinho de Zakynthos (falamos sobre essa ilha aqui), é um pouco mais desenvolvida que sua vizinha, tendo como capital a cidade de Argostoli.
♦ Curiosidade¹: O nome da ilha é derivado de Céfalo, filho de Deioneu. Exilado de Atenas por ter matado sua esposa Prócris, ele ajudou Anfitrião a destruir os teleboans e passou a habitar esta ilha, que recebeu o nome de Cephallenia por causa dele.
Assim como Zakynthos, Kefalonia também pertenceu à Veneza no séc. XV, voltando a ser da Grécia apenas no séc. XVIII. Por essa razão, essa ilha também foi fortemente influenciada pela cultura italiana, o que se pode perceber pelas igrejas católicas construídas e, principalmente, pela culinária. Falei no post sobre Zakynthos que a mistura da culinária grega com a italiana é uma coisa de louco, e Kefalonia não fica atrás!
♦ Curiosidade²: Durante a Segunda Guerra Mundial Kefalonia foi ocupada por italianos. O filme “Captain Corelli’s Mandolin” retrata o período e foi filmado na ilha.
Praias lindas e exóticas, mosteiros, vilarejos pitorescos, castelo medieval, gruta de águas cristalinas com uma parte à céu aberto e uma caverna-teatro são só algumas das coisas que você pode explorar nessa ilha charmosa e exuberante.
A temporada de passeios na ilha vai de maio a setembro, no verão. Na época que fomos (meio de setembro) o clima estava quente, mas não escaldante. À noite era necessário um casaquinho leve por conta dos ventos frios (winter was coming, hehehehe).
Chegamos à Kefalonia através de ferry, partindo de Zakynthos, e todos os detalhes da travessia falei nesse post aqui. Ficamos 3 noites e 3 dias inteiros, e todas as informações que você precisa saber para montar sua viagem, como quando ir, como chegar, etc., você encontra nesse post aqui. Vamos ao nosso roteiro? 🙂
1º dia – Chegada e acomodação no hotel
Chegamos por volta das 21h, no Porto Pessada. Já tínhamos agendado com o hotel um transfer, e assim que chegamos já havia um carro para nos levar.
⇒ Dica 1: Se você chegar pelo porto,
planeje o transporte ao hotel antes.
Principalmente se o horário de chegada for à noite. Diferentemente do aeroporto da ilha, que possui alguns táxis, o Porto Pessada é pequeno, recebe mais os barcos que vêm de Zante, não tem ponto de táxi e nem passa ônibus. Se alugar um carro, combine direitinho com a locadora onde você vai pegá-lo, confirme se tem como pegar o carro no local da sua chegada.
Ficamos em um hotel ótimo, o Leivatho Hotel, em Svoronata (depois farei um post só sobre ele). Por que escolhemos Svoronata?
Kefalonia tem n lugares lindos para se hospedar. Nessa viagem, escolhemos a pequenina vila Svoronata mais por comodidade e localização. Chegamos de barco no Porto Pessada e iríamos voltar de avião, e Svoronata fica bem acessível para os dois. Fica a aproximadamente 7min de carro do aeroporto e a uns 15/20min do porto, ou seja, para nós foi uma vila bem estratégica, pois queríamos aproveitar cada minuto na ilha e não perder muito tempo com deslocamentos porto/aeroporto. Além disso, fica próxima da capital, uns 20min de carro, e pertíssimo de outra vila mais desenvolvida, Lassi, então qualquer coisa que precisássemos seria fácil resolver. Encontramos um hotel bacana e aconchegante no local, então não pensamos duas vezes!
Outros locais que achamos ótimos para se hospedar foram Lassi, Argostoli, Sami e a linda e charmosa Fiskardo <3 (com certeza nos hospedaremos lá na próxima vez!). Svoronata é pequena, tem pouquíssimas coisas, foi mais um ponto de apoio. Não nos arrependemos de ter nos hospedado lá porque passávamos o dia fora, e nosso hotel era ótimo! No último dia foi maravilhoso estarmos do lado do aeroporto, chegamos lá nos “45 do segundo tempo”. 😀
Jantamos em uma taverna bem próxima ao hotel e depois fomos descansar para o próximo dia.
2º dia – Explorando a ilha de carro
A melhor forma de explorar a ilha é de carro. Existem alguns ônibus que ligam as principais vilas e a capital, mas os horários são limitados, a quantidade escassa e eles não vão a todos os locais. A liberdade de poder parar em qualquer lugar, ficar mais um pouco ou menos tempo que o previsto e descobrir lugares novos é essencial para aproveitar bastante a ilha. Além disso, as estradas são ótimas, bem pavimentadas e sinalizadas. Alugamos um carro e, assim como em Zakynthos, foi sensacional!
Por intermédio do nosso hotel, no horário combinado a locadora levou o carro. Pegamos o mapa que veio no carro, o tablet com vários mapas que eu tinha baixado e caímos na estrada.
⇒ Dica 2: Pesquise antes os pontos principais que
quer conhecer na ilha e leve rotas e mapas.
Não há 3G na ilha, e ficar refém do GPS sem ter ideia da direção que tem que ir é bem complicado, pois às vezes há ruazinhas, estradas e bifurcações não mapeadas pelo aparelho.
Começamos conhecendo uma praia na região de Svoronata, a Avithos Beach, uma praia de areia dourada (aquela marronzinha clara muito comum no Brasil), com águas cristalinas, considerada uma das melhores da ilha. Ela é de ondas, sendo adequada para a prática de surf. Há várias placas na região indicando o caminho para chegar lá.
O mais bonito em Avithos para nós é o visual. É uma faixa de areia que de um lado tem o mar e do outra uma colina. Da praia, você vê uma pequena ilha próxima, chamada Ilhota de Dias. Nessa ilha havia um antigo templo devotado a Zeus (Dia, em grego), que foi posteriormente substituído por uma capela da Igreja Ortodoxa. Todo ano há uma peregrinação de barcos até lá em homenagem à Santa Maria Diotissa.
Avithos é uma praia com uma infraestrutura muito boa. É limpa, tem chuveiro, banheiro, guarda-sol, cadeiras, salva-vidas e até um pequeno estacionamento. Na praia há dois restaurantes e um bar de lanches/petiscos. Não é à toa que é uma das praias de Kefalonia agraciada frequentemente com a Blue Flag (bandeira azul), um prêmio dado por organizações sem fins lucrativos a praias que se encaixam em 33 critérios, abordando os temas Informação e Educação Ambiental, Qualidade da Água, Gestão Ambiental e Segurança e Serviços. Muito top, né?
◊ Nota 1: Sempre que você ler/ver uma praia com o título de “Blue Flag” significa que ela foi avaliada rigorosamente e possui um ambiente seguro e limpo para estar com a família. As praias são avaliadas uma vez a cada temporada.
◊ Nota 2: As praias do sudoeste de Kefalonia costumam ter bastante vento, por isso tomem cuidado ao entrar no mar, a correnteza pode levar para longe.
Seguimos em direção à capital Argostoli. No caminho, passamos na vila de Lassi e paramos na praia Makrys Gialos, a praia principal dessa vila e também bem famosa.
Assim como Avithos, Makrys Gialos é uma praia de areia, mar com ondas, mas com a água mais azulzinha e cristalina.
Também tem uma ótima infraestrutura, com banheiro, lugar para trocar de roupa, restaurante e um estacionamento pequeno.
Ao lado da Makris Gialos está a Platis Gialos, quase uma gêmea, mas menos crowdiada. É menor e não tem toda a estrutura da vizinha, tem um bar e banheiros, mas você tem que alugar um guarda-sol se quiser passar um tempinho ali.
Lassi é uma vila muito bacaninha. Tem vários restaurantes, mercadinhos e bares, passando à noite por lá achamos os lugares bem animados.
◊ Nota 3: Durante o verão (maio a setembro, podendo esticar até começo de outubro) existe um ônibus que vai de Makrys Gialos e Platis Gialos à estação central de Argostoli, que teoricamente passa a cada 30min (só não conte muito com a pontualidade, você pode esperar bem mais que isso).
Após uma breve parada em Makris, seguimos nosso caminho. Eu tinha visto em um panfleto que veio no carro a foto de uma praia linda, com pedras, bem diferente. Fiquei loouca querendo saber qual era, perguntei a todos do hotel que praia era aquela, mas uns não sabiam e os que diziam saber deram localizações diferentes, rs. Resultado? Fui em todas para checar! 😀 E começou a saga pela praia das pedras. Alguns locais só fiz nos outros dias, devido à rota, mas tinha um que ficava exatamente na região de Lassi, antes de chegar em Argostoli.
Saindo um pouco da estrada principal de Lassi, para esquerda, chegamos a um restaurante. Gente, me sinto uma monga péssima quando não bato foto ou anoto o nome dos lugares! Se eu lembrar ou achar esse restaurante eu volto no post para atualizar! Bom, à princípio estávamos procurando a tal praia, que era ali na região, mas já era hora do almoço e paramos para comer. Eu já estava me preparando para perguntar sobre a praia para o pessoal do restaurante também (aloka!) quando me deparei com essa vista:
Vi umas pedras lá longe e me empolguei! Será que era a minha praia? 😀
Almoço, han? Puxei o amado e perguntei para a garçonete como fazia para chegar até lá. Ela disse que eu continuasse na estrada que o restaurante ficava, passando dele, que ali perto tinha um caminho para lá (assim mesmo, tudo bem específico e explicado, #sóquenão).
♦ Obs.: Se quiserem conhecer o local, imprimam essa foto e mostrem aos locais de Lassi, haha. Certeza eles vão saber de qual restaurante se trata!
Bom, deixamos o carro estacionado lá mesmo e fomos andando pela estrada. Uns 5min depois, encontramos essa entrada:
Arrá! Mesmo sem sinalização nenhuma, segui meu feeling. Foi tipo um trekking off-road, essa estradinha era inclinada, de terra e tinha parte de lama e pedrinhas escorregadias. Daí, quando chegamos lá embaixo, a recompensa:
Calma, isolada, tinha só um casal por lá. Algumas cadeiras de sol, e uma barraquinha de snacks que nem estava funcionando. E…
…as pedras!! Bom, apesar de ser linda, ainda não era a minha praia das pedras. Mas super valeu a descoberta, esse cantinho é muito lindo e ótimo para um momento relax. A praia é de pedrinhas, e graças a Deus eu fui esperta e estava com os sapatinhos que tinha comprado em Zante para andar e molhar despreocupada.
Depois dessa parada seguimos para Argostoli, a capital. Confesso que fiquei bem surpresa, pois imaginava uma cidadezinha menor. É até grande, possui cerca de 10.000 habitantes, desenvolvida, cheia de ruas, com prédios de até 3 andares e muitos estabelecimentos comerciais.
É em Argostoli que você encontra todos os escritórios administrativos da ilha, inclusive o Escritório de Turismo. Existe uma rua comercial chamada Lithostroto, com várias lojinhas de souvenirs e roupas. Outra rua bem bacana e badalada é a Rizospaston, também conhecida como “Palm Street”, pois é bem larga e cheia de palmeiras. Nessa rua existem vários restaurantes e cafés, sendo essa região o centro da vida noturna da cidade, principalmente no inverno. No fim dessa rua você chega à praça Vallianos, a principal da cidade e que fica bem movimentada nos fins de semana.
Paramos em um dos restaurantes da Palm Street, o italiano Ilo Palazzino.
Delicioso, de todas as formas. Aconchegante, bom atendimento e o prato que pedimos, um risoto de camarão com lascas de parmesão, estava bem gostoso. Muito nosso naipe!
Tínhamos visto um café/restaurante/gelateria charmosinho em frente e resolvemos tomar um sorvete por lá, o Premier.
Elegante e moderninho, também recomendamos! O sorvete era italiano (como quase tudo na ilha) e uma delícia, com várias opções de sabores.
Uma das marcas registradas de Argostoli é a ponte De Bosse ou Drapanos, contruída em 1833 sobre a lagoa Koutavos, ligando a vila à península Drapano. Ela é atualmente só para pedestres, e muitas pessoas vão lá para pescar. Pertinho dessa ponte tem um obelisco de pedra, outro monumento famosinho de lá.
Continuamos nosso tour e fomos conhecer um fenômeno geológico raro, que na Grécia só acontece na ilha de Kefalonia. No caminho, Argostoli se mostrava mais e mais agradável.
Trata-se do fenômeno Katavothres, onde a água do mar corre através de algumas fissuras nas rochas da costa, flui para uma depressão formada por erosões e desaparece no subsolo, em pequenos e profundos buracos chamados de “Swallow holes of Katavothres” (algo como buracos de absorção de Katavothres).
Apesar do povo de Kefalonia ter percebido esse fenômeno, foi um inglês o primeiro a explorá-lo. Aproveitando o potencial da força do movimento da água, construiu em 1835 um moinho no local.
Esse fenômeno foi objeto de pesquisa durante muitos anos, e mesmo com o recente terremoto de 1953, que devastou toda a ilha, ele não foi alterado. Em 1963, um cientista descobriu o curso da água que desaparece, fazendo uma experiência com um corante roxo. Ela entre em canais subterrâneos, atravessa a ilha cerca de 15km, junta-se com a água da chuva nesse meio caminho e vai dar no Lake Melissani, outro ponto turístico super famoso (mas não por isso) que vamos falar no próximo post. De lá, continua correndo até a vila de Karavomilos, pertinho da famosa Sami, formando um lago e depois voltando para o mar. Até hoje não se sabe o motivo da água fazer esse percurso, e acredita-se que esse fenômeno é único no mundo.
Hoje no local existe um moinho desativado, reconstruído após o terremoto, e um restaurante, o Katavothres Tavern. No horário que fomos ele estava fechado, mas parecia ser muito agradável, tem um visual maravilhoso e o pôr do sol ali deve ser lindo. Li no Tripadvisor que lá tem música e a comida é muito gostosa, mas é bem carinho.
Bem próximo ao Katavothres, fomos conhecer o Farol de São Theodoroi (Lighthouse of Saint Theodoroi), construído em 1828 pelos britânicos, que ocupavam a ilha nesse período.
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É um prédio bem conservado no estilo jórico, e fica 3km ao norte de Argostoli.
Dizem que os casais costumam se encontrar ali e apreciar um lindo pôr do sol. O ambiente é muito relaxante e cheio de paz!
Outro ponto turístico que eu tinha pesquisado em Argostoli era o Momumento dedicado aos soldados italianos mortos em Kefalonia durante a 2ª Guerra Mundial. Mas gente, muito sem futuro. Não tem nada, só umas placas, dedicatória e bandeiras. Sério, não percam tempo procurando. De qualquer forma, fica na região do farol subindo uma colina, e existem placas na região dando a direção.
Voltando para o centrinho da cidade, vimos uma “abertura” dando para o mar no meio do caminho, e ficamos curiosos, parecia ser uma praia linda.
E não era mesmo? Kefalonia, bem mais que Zakynthos, que as estradas são mais no meio da ilha, é cheia de pontos assim, que se abrem para o mar e formam várias mini praias, quase particulares. Essa só tinha essas duas pessoas. Nos sentimos meio intrusos e fomos embora. 😛
Seguindo nossa rota, saímos de Argostoli e fomos em direção ao norte da ilha, parando algumas vezes no meio do caminho para apreciar a paisagem.
Uma dessas paradas foi no mirante da praia de Myrthos, a mais famosa da ilha, que visitamos posteriormente. Dali já dava para ver como aquela praia era exuberante e especial!
Ele fica no caminho para essa praia, antes de chegar em Divarata, a vila que dá acesso a esse paraíso. Fiquem atentos ao lado esquerdo, pois tem uma placa sinalizando o local. Dá para ficar um tempo admirando a paisagem e quem sabe até ver o pôr do sol ali, tem banquinho e tudo!
Nem ficamos mega ansiosos para o outro dia, hein?
Continuamos nosso caminho. Vale ressaltar a pista sempre muito bem asfaltada.
◊ Nota meio inútil, mas curiosa: Quando tiver passando por essa parte, se não for o motorista, fique olhando para a colina, a rocha, do lado direito (no sentido indo para o norte, se for voltando a rocha ficará do lado esquerdo). Em uma das vezes que passamos, tinha um bode encravado nas rochas, muito bem acomodado. Gente, como ele conseguiu subir e ficar parado ali? Pena que não deu para parar e fotografar!
Por onde andamos a estrada estava sempre muito boa, exceto em um trecho, exatamente nessa região, que estava em obras e por isso os carros em um sentido tinham que desviar na contramão. Meda, pois era exatamente o trecho do penhasco!
Só para vocês terem noção, nós estávamos aqui:
Muito cuidado também com os animais que circulam livremente por ali. Alguns bodes/carneiros/cabras/algo-do-tipo vez por outra passavam pela estrada do nada!
Sinceramente, ainda não entendi como eles escalam essas colinas. Esse saiu praticamente do abismo direto para a pista! Super perigoso um acidente. Quando estávamos voltando, à noite, tinha também uma vaca sendo linda sentada bem no meio do asfalto. Oi? Fora isso, é super gostoso dirigir por Kefalonia!
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Finalmente, após uns 30/40min, chegamos à charmosa vila de pesca e portuária Fiskardo, já no finzinho da tarde, quase noite. Pitoresca, cheia de restaurantes e cafés lindinhos, essa vila se destaca pelo fato de ter sido a única a sobreviver ao terremoto de 1953, que destruiu boa parte de Kefalonia e da ilha Zakynthos. Assim, conservou muitos prédios cefalônicos tradicionais, por vezes bem coloridos (influenciados pela arquitetura veneziana), o que tornou essa vila puro charme e história!
Como chegamos à noite, infelizmente não tivemos como explorar muito a cidade, passeamos apenas um pouco de carro e paramos no porto, local onde concentram-se vários restaurantes e o “agito” da noite. Mesmo assim, já deu para sentir o ar dessa vila, e com certeza gostaríamos de nos hospedar ali e conhecer melhor em outra visita!
No inverno, o que mais se vê são barcos de pescadores, mas no verão o porto de Fiskardo vira point de iates e veleiros ingleses, alemães, franceses e italianos. Por conta disso, a praia do porto não é própria para o banho.
⇒ Dica 3: Se puder ficar um tempo em Fiskardo
durante o dia, visite a praia Emblisi.
A uns 2km de Fiskardo existe uma praia linda chamada Emblisi Fiskardo, de pedrinhas brancas e água azul/verde transparente. Como chegamos à noite não fomos, apenas pesquisei na internet, mas quem tiver oportunidade vá, pois pelas fotos parece ser linda!
Voltando à vila, nos afastamos um pouco do porto e passeamos pela região. Essa vila é mesmo uma graça, gente!
Não consegui achar nada que pudesse explicar o porquê, mas um dos marcos de Fiskardo é uma estátua de sapo gigante de granito verde, com 2,5m de altura. Fica na praça antiga da vila (Fiskardo’s Old Village Square), é pertinho do porto, dentro de uma “lagoinha” com peixes. Oi? (2)
Se alguém descobrir, por favor me diz!! Rsrs. Talvez seja um pouco mais interessante na luz do dia. Ou não…
Alguns chamam Fiskardo de “Saint-Tropez grega”, pois vários famosos gregos e hollywoodianos passaram e costumam passar pela vila. Com a badalação também acompanham os altos preços: Fiskardo tem os valores mais altos que nós vimos na ilha.
Acabamos não jantando por lá pois teríamos que voltar à Svoronata no mesmo dia, então não podíamos esticar muito. Paramos em uma doceria chamada Melina Patisserie, já bem para o final do vão de restaurantes, pegamos alguns itens e voltamos para o hotel (cerca de 1h30/2h dali). Muito boa! Adoramos tudo que levamos. As fotos ficaram super ruins por conta da falta de luz, então não dá para mostrar, mas lá tem muita variedade e os doces são maravilhosos!
◊ Nota 3: O porto de Fiskardo é um dos que tem ferry para outra famosa ilha jônica, Lefkada, e para a ilha de Ithaca (como se fosse uma extensão de Kefalonia). Dependendo do mês a quantidade de saídas e os horários mudam, o site da companhia que faz, nesse link aqui, tem a tabela. O outro porto é o de Sami, com a companhia Ionian Pelagios (a mesma que faz Zante – Kefalonia), e você pode ver preços e horários aqui.
Fim do nosso 2º dia em Kefalonia! Abaixo, fiz a rota no Google Maps para vocês verem nosso trajeto:
Espero que tenham curtido esse dia, aqui e aqui vocês encontram a continuação das aventuras pela ilha. Beijos!
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Leia também: Grécia! Atenas I Atenas II Atenas III Zakynthos I Zakynthos II Seguro viagem: por que contratar e como escolher
Genteeee, eu não conhecia Kefalonia, mas sempre morri de vontade conhecer a Grécia. Com certeza a ilha está no meu roteiro de viagem agora!
Oi Anna, é uma ilha maravilhosa mesmo!
Caramba, cada cantinho lindo que vocês passaram! Estou sonhando com a viagem para Grécia. Fico boba como Veneza dominava boa parte das ilhas perto dela. A frota veneziana era forte e temida por muitos. Quando fui a Croácia, também visitei muitos lugares que eram dominados pelos venezianos, inclusive, a arquitetura local foi preservada da época colonial.
Já percebi que alugar carro é imprescindível para que possa desbravar bem os cantos. Gostei das dicas de onde comer também. Parabéns pelo post. Bjus
Que belo post! Grécia também faz parte do nosso imaginário, mas ainda não tínhamos lido muito a respeito. Sem duvidas deve ter sido uma lua de mel e tanto. Dezenas de fotos lindas pra gente se encantar!
Que post top, ainda não fui nessa ilha grega, mas está na listinha do próximo verão!!!
Nossa…amei todas as dicas e estou mais encantada com a Grécia depois deste post. Amei as fotos e deslumbrada com a cor deste mar..um azul de sete cores.. sem falar na organização do lugar mesmo estando em crise (como vocês mencionaram no início do post).. temos muito o que aprender.
Uauu que post mais completo. Viajei para a Grécia lendo este post e vendo essas fotos lindas. Eu sonho com esse país, um dos destinos da Europa que mais tenho vontade de conhecer. É cada paisagem linda e cada praia paradisíaca 🙂 E uma viagem de carro é melhor ainda, pois como disse, a liberdade de parar onde quiser é a melhor coisa.
Beijos
Uau que post hein ?!
Viajei junto com vocês, muito bom mesmo, que praia era essa!? super lindaaa, que sonho esse lugar.
As comidinhas deu água na boca humm… Com certeza usarei suas dicas para essa Trip.
Parabénss bjss
Ah, a grecia sempre arranca suspiros mesmo. Esse ano conheci Zakynthos, mas lendo o blog aqui vejo que terei que voltar kkkkk. Lugar muito lindo e repleto de opções… Valeu por compartilhar cada detalhe, bjos
Amei o post. A Grécia está na minha lista com certeza. Muito bom ver um post explorando outras áreas do país. Também fixo super curiosa com esses bodes escaladores rs. P.S: na segunda vez tive que dar o zoom no sapatinho treva kkkk nem é :p
Completíssimo post! E só lugar maravilhoso!! Quero muito conhecer a Grécia, vou deixar aqui salvas as dicas! Beijos,
Liviiiiiiiia!! Achei que isso nunca seria possível, mas você conseguiu me deixar ainda mais apaixonada por esse lugar! ♥ Cada detalhezinho que você contou, foi um suspiro aqui.
Amei demais!!
A Grécia sempre arranca suspiros!! Que lugar lindo, um dia espero conhecer!! E essa água da praia Emblisi Fiskardo…surreal! Adorei o post.
Sou louca para conhecer a Grécia, cada imagem mais linda que a outra.. inclusive a do risoto (que me deixou com água na boca). Interessante a curiosidade sobre o fenômeno Katavothres e blue flag (não conhecia essa sinalização nas praias), sem contar que é lindo! Só fiquei com mais vontade de conhecer a Grécia..
Liiiviaaaa!!! Surteiii! Segundo dia eu pensei em fazer minha lua de mel na Grécia, agora virou um sonhoooo!!!! Cada lugar magnífico!!!! Amei! Quantos dias vc ficou pela Grécia? Conheceu mais algum país na mesma viagem?